Tremulantes e desequilibrados pensamentos
Assolam-nos em passados momentos
Palpitando o fraco coração, ferindo a emoção,
Jogam-nos sem tempo em aterrorizantes sofrimentos.
Eis que surge o vento (acalento), suave brisa
Transformando a estrofe passada em nova canção
Vagarosamente nos recordando antiga lição
De que tudo é passageiro em meio ao turbilhão.
Depois de saciado o fogo destruidor
As brumas derradeiras finalizam o ardor
Trazendo ao peito outra chama chamado amor.
Preenchendo o vazio cenário de nova cor
Saímos do pólo de escuridão e dor
Iluminando-nos feito sol sobre o equador.
(David Lugli)
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