terça-feira, 5 de junho de 2012

RIO CANOAS




Corredeira a borbulhar
Assim, o velho rio de desloca
Movendo-se no mesmo lugar.

Por paisagens infinitas já passou
E, em tantas outras novas passará
Sempre correndo a borbulhar.

Tantos homens aqui já vieram pescar
No passado/presente a nadar e navegar.
Agora uma grande obra irá se realizar.

Eu como testemunha ocular
Narro os findos momentos deste nobre borbulhar
Me fazendo sorrir e se pudesse até cantar.

Esse rio com toda sua força
Fez em sua história um Vale escavar.
Em breve um grande lago será.

E a corredeira não mais borbulhará
Nem, tantos pássaros aqui irão cantar
(Nesse momento as pessoas daqui mudam-se de lugar).

TUCANOS


segunda-feira, 2 de abril de 2012

sábado, 3 de março de 2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CAMINHANDO...

Tarde a se mostrar
Ao artista caminhante
Que no horizonte verdejante
Contempla o sol a abaixar.

Sua nuca se refresca
Com a brisa colinar
Descendo suave a serra
Faz seu coração serenar.

E sereno caminhando
Em seu caminho a caminhar
Sozinho encontrando
Novo pensamento a deleitar.

Em seu coração pronunciando
Palavras a se pensar
Um novo horizonte alçando
Muito além do imenso mar.

(David – 26/02/2012)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

EMBOSTAR

Entristece-me a ignorância
De celestes anjos incelestiais (desculpe a licença)
Decaídos nesse mundo de pouca paz
Lançando suas opiniões que me causam repugnância.

 Saciam-se de ofensas e falso pensamento
E de versos e poesias nada sabem, pois não são de seu contento
Perambulando por aí com uma fome sutil
Que definha seu corpo e sua pobre alma vil.

E suas palavras com forma, embora sem conteúdo
Reluz em ouro falso seu conhecimento miúdo
Melhor que Deus em outra vida os fizesse mudo.

Daí a embosta que é sua opinião
Embostais com a de seus irmãos
No embosto que é seu mundo cão.

(De David para o embosto que é a opinião de algumas pessoas)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ESTÃO DE OLHO

TRANSPONDO

Olhar transpõe a fenda
Vejo uma mulher fazendo renda
Nesse traço de quarto
Um vaso banhado pelo feixe de luz.

Olhar transpõe a renda
Por outra fenda além da renda
Fios de tecido
Traçados sob o feixe de luz.

Olhar transpõe o traço
Na linha do linho de algodão
Uma forma em ampla formação
Rosa se desdobra sob o feixe de luz.

(David Lugli – 19/01/12)

O OLHO QUE TUDO VÊ

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pensamento
ensaia
ação
embrião
se forma
deforma
despedaça-se:
ABORTO POÉTICO

Una

Oceano
engano
bate
arde
vira
pó!

Óh
de meu engano
que
arde
bate
e sou
tão
só!

(David Lugli)