terça-feira, 13 de dezembro de 2011

APRESENTO OS VERSOS: SENHORES DO PRAZER EM SENTIR E DEPOIS ESCREVER

Uma gota de luz e só!
Foi-se as trevas como pó
E só eu a falar...

Pare e ouça
A voz berrante do trovão
Que voz errante!

Pare e veja
As nuvens de algodão
Suaves a voar...

Céu e solidão
Fogo ardente de paixão
E a moça passou...

Passou ela sem mim
Vou buscá-la agora
Corro, corro, ufa!

Bela morena
Cabelo esparramado
Jogados ao vento

Luz ardente de sol
Brilham só, em seus olhos
Fogo da paixão.

Puxa! Eu sem ela
Feito aquarela
Sou pura confusão.

Vem para mim
Mostre-me porque veio
Centeio de meu coração.

Sou poeta e só!
Não aprendi a ouvir
Por isso escrevo.

Escrever é como:
Fome! Eu como versos
Palavra por palavra.

Sinto sua falta
Sem você agora
Tudo me falta.

Vivo preso
Como gota cristalina
Em meio a oceano.

Miséria e só
Sem te ver ao menos
Sem te roçar em pelos.

Fogo e vento
É intento amigo
Eu sou o fogo
E você é meu vento
Meu alimento!

Sacio-me
Das palavras e de você
Repito o que gosto.

De ti, toda
Minha inspiração
E expiração também.

Preto e branco
Gelado e calor
Como somos diferentes!

Ó! Obrigado Deus
Diferença é beleza
Puro prazer
Em procurar
Em
ti o que a mim
É o desconhecido!

(David Lugli)

Nenhum comentário:

Postar um comentário